Quatro
anos, exatamente 1460 dias, este é o tempo que um governante municipal
possui para administrar uma cidade. Imagine quanta coisa é possível
realizar neste tempo, quantos projetos poderiam ser desenvolvidos,
quantas ações que beneficiassem a população de nossos municípios por
este Brasil a fora. Foi dentro deste tema que foi publicado mês passado
no site do UOL uma matéria que abre os olhos do povo para esta realidade
descarada dos políticos que estão no poder. Por Paulo Pereira
.
Marcela Rahal do UOL, em São Paulo escreveu que em ano de
eleição municipal e a situação se repete em várias cidades do Brasil: de
olho nas urnas, políticos lançam ou apressam obras que, em muitos
casos, estavam paradas ou cujos cronogramas previam outras datas de
inauguração, para não mencionar a necessidade ou a prioridade de algumas
dessas obras. São ruas com trechos interditados, praças fechadas,
recapeamentos de vias, calçadas onde a passagem de pedestres se torna
quase impossível e outras variedades. Alguns municípios viram
verdadeiros “canteiros de obras” nesta época. Pela legislação eleitoral,
candidatos à eleição só podem participar de inaugurações de obras até o
dia 7 de julho.
A prática de concentrar inaugurações de obras em anos eleitorais é
recorrente no país e ruim para a gestão pública, avalia o professor do
Departamento de Gestão Pública da FGV (Fundação Getúlio Vargas) Marco
Antonio Teixeira.
“É muito comum os governantes do Brasil fazerem isso. Deixarem seu pacote de investimentos para o ano eleitoral, exatamente para aumentar a sua popularidade para ter condições de se reeleger ou de fazer o seu próprio sucessor”, diz.
Pesquisa do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada), com base em dados de 1995 a 2011, revela que o investimento público de prefeituras, governos estaduais e federal, sempre aumenta em ano de eleição. Em contrapartida, quando não há disputa por cargos, há contenção de despesas.
“É muito comum os governantes do Brasil fazerem isso. Deixarem seu pacote de investimentos para o ano eleitoral, exatamente para aumentar a sua popularidade para ter condições de se reeleger ou de fazer o seu próprio sucessor”, diz.
Pesquisa do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada), com base em dados de 1995 a 2011, revela que o investimento público de prefeituras, governos estaduais e federal, sempre aumenta em ano de eleição. Em contrapartida, quando não há disputa por cargos, há contenção de despesas.
Absurdos como este fazem parte de um Brasil “podre” que escolhe
políticos “do aperto de mão” e esquece dos homens que possuem
conhecimento necessário para representar o povo. São políticos cobertos
de interesse pessoal e falta de compromisso pós-eleição.
Taquaritinga do Norte, também no agreste, vive essa realidade no
momento. O prefeito Evilásio Araújo espalhou homens pela cidade fazendo
micro-serviços, em alguns casos coisas desnecessárias diante da
necessidade de outras a serem feitas no município, são calçamentos,
limpeza e ornamentação de praças, quadras de esporte, monumentos e
outras mini-obras “passatempo” que não se entende porque estão sendo
feitas apenas no último ano da atual administração.
Muitas dessas obras que são iniciadas em ano eleitoral ficam
abandonadas depois que alguns desses prefeitos não conseguem se reeleger
ou eleger seu candidato, em outros casos mesmo eleitos os prefeitos
paralisam aquele ritmo de trabalho afinal já conseguiram o que queriam.
Enganar o povo.
Com isso nasce a sensação no eleitor de que foi enganado, nasce à
insatisfação mas aí já é tarde demais. Analise, observe como agiu o
gestor da sua cidade nos anos anteriores a este ano eleitoral e
lembre-se: Por que quem teve 1460 dias para realizar obras e benefícios a
população resolve querer fazer somente agora?
FONTE: https://montanhasrn.wordpress.com/
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Aqui é onde você tem vez e voz. Faça valer seus direitos.