Por Professor Marciano Dantas – Natal/RN
O Brasil está passando por uma grande
onda de greves em vários municípios e estados do país. É greve de
ônibus, saúde, educação, da polícia, dentre outros órgãos. A maior parte
dessas greves é considerada ilegal pela justiça.
No caso da educação, as greves são
por causa do não pagamento do piso salarial estipulado pelo Governo
Federal por meio da Lei n° 11738, de 16 de julho de 2008. Este ano, o
piso foi reajustado em 22,22%, passando de R$ 1.187,14 para R$ 1.451,00.
Porém, governos estaduais e municipais têm se mostrado inflexíveis
diante da reivindicação do magistério de que seja cumprida a Lei Federal
do Piso.
De acordo com o Ministério da
Educação parcela dos recursos para o pagamento do piso sairá do Fundo de
Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb), e a
Prefeitura ou Estado que não tiver condições de pagar o piso, enviasse
um relatório para o Ministério explicando o porquê do não pagamento do
piso, pois assim, o Ministério complementaria o pagamento. Só que a
maioria dos governantes não pagam o piso e não enviam o relatório para o
Ministério da Educação.
Em face disso, os profissionais da
educação decidiram entrar em greve em grande parte dos municípios
brasileiros. Porém, os governantes entram na justiça pela ilegalidade da
greve, e como são mais poderosos, conseguem a ilegalidade da greve.
Aí se pergunta: por que, em vez da
justiça condenar uma greve justa, não faz valer a lei e fiscaliza as
administrações públicas? Por que não procura saber por que as
prefeituras não pagam o piso nacional dos professores? O que é feito com
o dinheiro do Fundeb?
Se a Justiça, antes de decretar
ilegal uma greve de professores, que reivindicam o cumprimento da Lei do
Piso Nacional, fiscalizasse o verdadeiro destino do dinheiro público,
com certeza todas as prefeituras pagariam o piso dos professores, pois,
com o professor valorizado, só quem tem a ganhar é a população, com uma
melhor qualidade de ensino.
Agora veja o que diz o Blog A VOZ DO POVO
Do blog: Um
país se faz com homens e livros (Machado de Assis). Educação de baixa
qualidade, corrupção em alta, afinal é mais prático manobrar um povo
ignorante e passivo. Os nossos políticos são os mais caros do mundo,
alguns servem para votar contra CPIs e fazer maracutaia, fato!!!
Professor, educador ou orientador como é chamado em outros países formam
cidadãos mais conscientes. A copa do mundo é prioridade, tem cidade na
Paraíba que prioridade são megaeventos, agora professor não! O pior de
tudo é a alienação do povo, os sacolões, sacos de cimento e outras
bugigangas silenciam e há quem lucre com esse tipo de coisa. O
governador do RS salvo me engano não paga o piso salarial e entre
outros, afinal Educação passa a ser prioridade em cima de palanques de
quatro em quatro anos. Parabéns pelo belo texto, Professor Marciano.
FONTE: https://montanhasrn.wordpress.com
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