Movimento mais forte

Categoria pede indicativo de greve em Canguaretama

A Regional do SINTE promoveu assembleia geral com seus filiados em Canguaretama na tarde do dia 15 de março, quando tratou dos vários assuntos relacionados à greve geral iniciada na quarta feira. A reunião contou também com a presença de profissionais dos municípios de Baía Formosa e Goianinha, que passaram a dar apoio irrestrito a esta Regional.

Depois dos informes sobre as ações do governo estadual, que se comprometeu com o reajuste de 22,22 para os profissionais que estão atuando nas escolas, os dirigentes esclareceram sobre a atual situação da Regional que ainda não recebeu os repasses financeiros pagos por seus filiados.

Num tom de responsabilidade, os coordenadores esclareceram que não tem interesses na política partidária, que respeitam as preferências pessoais e que estão dispostos apenas à luta pelos interesses classistas.

Também indicaram as dúvidas em relação a fala do prefeito durante a jornada pedagógica, quando afirmou que pagaria o piso, mas não se comprometeu com o reajuste de 22,22% garantido pelo MEC. Além disso, também foram divulgadas perdas salariais dos professores dos anos de 2009, 2010 e 2011, que causam significativas baixas monetárias para a categoria.

Em relação aos funcionários, ficou configurado a falta de um plano de carreira para a valorização desses profissionais. Por esse motivo, a regional deverá pedir a formação de uma comissão para a elaboração de um plano que contemple esses funcionários.

Com a palavra facultada aos presentes, ficou claro a precariedade das escolas municipais neste início de ano. Os profissionais reclamaram a falta de material de higiene pessoal, a falta de carteiras nas salas, as condições impróprias de salubridade no ambiente de trabalho, do desrespeito ao tempo destinado ao trabalho extraclasse, entre outros problemas.

Depois dos vários esclarecimentos necessários, os profissionais em educação pediram que fosse votado o indicativo de greve para abril, que foi aceito por unanimidade. Dessa forma, os professores acordaram esperar o reajuste de 22,22% no salário do mês de março. Se ocorrer uma negativa, haverá uma nova assembleia na segunda semana de abril que deflagrará definitivamente uma greve na rede municipal de ensino,